Ter mulheres na liderança é uma missão árdua e silenciosa que ocorre pelos corredores corporativos. Em um mundo liderado majoritariamente pelos homens, a presença delas nas cadeiras de chefia ainda se mostra tímida. Mesmo assim, precisamos celebrar os pequenos avanços e sobretudo, a gana, o esforço e a dedicação delas para mudar esse jogo!

De acordo com o relatório Women in the workplace 2023, existem “alguns ganhos conquistados a duras penas nos altos escalões”. Realizado pela McKinsey em parceria com a LeanIn.Org nos Estados Unidos e Canadá, o estudo mostra o avanço feminino no mercado de trabalho.

É sobre elas e os dados mais recentes dessa pesquisa que quero falar neste post.

As mulheres estão mais ambiciosas do que nunca

Quando o assunto era mulheres na liderança, existiam diversos mitos sobre o assunto. Muitos foram criados para justificar a ausência delas como líderes. Dentre eles, é o de que elas estavam se tornando menos ambiciosas, ou sequer tinham alguma ambição. Ledo engano, segundo o último relatório Women in the workplace.

O estudo desmistificou essa ideia, afirmando que elas querem ser promovidas, sim! Mais que isso, essa vontade é tão grande quanto a dos homens. Ou seja, o anseio e a força de vontade estão presentes e com gana para aflorar.

Para deixar para trás de vez essa falácia da falta de ambição, os pesquisadores também avaliaram ambos os gêneros em cargos de chefia. Isso porque esta é uma posição que torna mais viável vislumbrar posições mais altas na diretoria.  O resultado se repetiu, mostrando que homens e mulheres estão igualmente interessados em alçar voos mais altos.

Novas gerações

Existe um movimento das mulheres na liderança em curso há décadas. Muitas trabalhadoras construíram um caminho lá atrás para que outras profissionais pudessem pavimentar hoje. Embora seja uma trilha de pequena evolução, só tem a melhorar daqui para frente, principalmente se depender das novas gerações.

“Nove em cada dez mulheres com menos de 30 anos querem ser promovidas para o nível seguinte e três em cada quatro aspiram a se tornar líderes seniores”, segundo o estudo. Isso ressalta o desejo de crescer na carreira e a vontade de construir um futuro promissor, apesar das adversidades.

Flexibilização do trabalho

Costumo falar bastante aqui no blog sobre as mudanças no mundo corporativo, diante dessa era BANI em que vivemos. E se isso já levantava uma série de previsões antes, a pandemia de COVID-19 acelerou drasticamente esse processo. Assim, surgiram os novos modelos de trabalho e a flexibilização.

Mas apesar do período caótico vivido durante a quarentena, o fato não impactou negativamente o quesito ambição. Cerca de 80% das entrevistadas querem ser promovidas para o nível seguinte. Esse dado chama ainda mais atenção quando comparado com os 70% em 2019.

Os benefícios da flexibilização

Inegavelmente, essa transformação vem permitindo avistar as mulheres na liderança. Uma em cada cinco mulheres afirma que a flexibilidade ajudou a continuar no emprego ou a evitar a redução de sua carga horária, aponta o relatório.

Além disso, elas relataram focar melhor o seu tempo laboral quando estão atuando remotamente. O estudo afirma ainda que um grande número de mulheres que trabalham de forma híbrida ou remota menciona a redução da fadiga e do burnout como um dos principais benefícios.

Mulheres na liderança: o que é preciso fazer para evoluir mais?

De 2015 para cá, o percentual de mulheres em cargos de diretoria saltou de 17% para 28%. Houve aumento também em posições de vice-presidência e vice-presidência sênior. Uma vitória que merece ser comemorada! Mas com cautela. Afinal, o progresso ainda é muito lento e frágil. As mulheres na liderança ainda não têm isonomia ou forte representatividade.

Eis que surge a pergunta: o que fazer?

Empresas

As empresas têm um papel fundamental no aumento de representatividades das mulheres na liderança. Ou seja, o mundo corporativo precisa olhar com seriedade para a importância da diversidade. E não é só por uma questão social, mas pelo prisma da inovação, criatividade, sustentabilidade e de se adequar aos novos tempos.

Estado

Por outro lado, o governo também deve fazer a sua parte. Uma das medidas mais recentes foi o vigor da Lei 14.457/22, que cria o Programa Emprega + Mulheres, com normas para incentivar a empregabilidade das mulheres. Dentre as atribuições, está justamente flexibilização do trabalho, priorizando as mulheres para as atividades remotas.

Mudanças na sociedade

Para termos mais mulheres na liderança, é imprescindível que a sociedade contribua, fazendo com que a isonomia seja uma realidade. Isto é, deixar o machismo do passado e enxergar as mulheres como pessoas tão capacitadas como os homens. E esse dever vale para ambos os gêneros, uma vez que os dois chegam a torcer o nariz quando se deparam com uma chefe mulher.

As mulheres

É até redundante dizer o que as mulheres devem fazer, pois seus desafios diários são enormes. É preciso vencer a barreira do preconceito, da sociedade, da dupla jornada, da escassez de oportunidades e tantas outras. Mas o que é possível colocar em prática desde já é realmente cuidar de si e buscar o desenvolvimento.

Por isso, é preciso estar preparada em todos os quesitos para ascender na carreira. E isso vale não só em termos de experiência e conhecimento, mas também, em autoconfiança, motivação, ter ferramentas de liderança, autoconhecimento, objetivo e planejamento.

A Optimus Coaching apoia a liderança feminina

Espero que este post tenha mostrado o quanto as mulheres estão ganhando espaço, ainda que a passos lentos. Elas estão dispostas a encarar o desafio de serem bem-sucedidas na carreira e os dados do relatório mostram que há caminhos para isso.

A liderança feminina é necessária não só para a diversidade, mas para o sucesso empresarial e um mundo mais igualitário. Acrescento ainda que a Optimus Coaching apoia o crescimento das mulheres em cargos de chefia. Por isso, saiba que você pode contar comigo e com a minha equipe para enfrentar os desafios e alcançar o sucesso com mais leveza e plenitude!

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