Conflito de gerações no trabalho é um dos maiores desafios da liderança dessa era. Por um lado, esse encontro de profissionais traz uma riqueza enorme de ideias, experiências e inovações. Por outro, a divergência de visões de mundo e as mudanças na atualidade parecem colocar um abismo entre as pessoas. Enquanto isso, líderes se encontram exatamente no meio desse embate. E aí, como lidar com o conflito de gerações no trabalho?

Conflito de gerações no trabalho: quem são?

Para saber o que fazer com o conflito de gerações no trabalho, precisamos entender antes quem são essas pessoas.

Baby boomers

Os baby boomers são as pessoas que nasceram no período pós-guerra, entre 1946 e 1964. Esse foi um período de educação rígida e conservadora, que formou adultos com a cabeça voltada ao trabalho. Eles também são caracterizados pela disciplina e lealdade à empresa, visando a ascensão profissional nela. Por isso, é fácil encontrar profissionais dessa época com 20, 30 ou 40 anos de casa. Assim, o conflito de gerações no trabalho gerado entre pessoas com essa formação e as mais jovens é bem complicado de administrar.

Geração X

Nascidos entre 1960 e 1980, a geração X é o grupo que nasceu e cresceu em uma época bastante revolucionária. Por isso, trazem uma visão de mundo que inclui ousar com os pés no chão. São profissionais que buscam estabilidade financeira e evolução profissional, valorizando a hierarquia. Além disso, possuem uma capacidade empreendedora que chama a atenção, seja em negócios próprios, seja dentro das empresas. Talvez eles sejam uma “ponte” entre os baby boomers e os millennials. No entanto, costumam estar no conflito de gerações como todos os outros.

Geração Y ou millennials

Os millennials (ou geração Y) são uma divisão formada por pessoas nascidas entre 1981 e o início da década de 1990, um período de pleno desenvolvimento tecnológico e prosperidade no mercado mundial. Esses profissionais também querem segurança financeira, mas o seu desejo principal é outro. O que eles almejam mesmo é trabalhar com o que gostam, serem felizes nas suas atividades e progredir na carreira com aprendizados diários. São pessoas que valorizam o trabalho, mas propõem um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Diante desse perfil, muitos responsabilizam os millennials por fomentar o conflito de gerações no trabalho e prover mudanças.

Geração Z ou pós-millennials

As pessoas que nasceram entre 1994 e 2009 formam a Geração Z. Também chamados de pós-millennials, são conhecidos como nativos digitais. Afinal, foram as primeiras pessoas a nascerem em um mundo tecnológico. Como nem conseguem imaginar a vida sem internet ou celular, entendem os avanços da tecnologia como ninguém. E apesar de acabarem de chegar ao mercado de trabalho, já mostraram bastante personalidade com seu perfil multidisciplinar e enérgico. E já que o assunto é conflito de gerações, um dos principais entraves é que eles rejeitam a hierarquia e as formalidades.

Conflito de gerações no trabalho: o que fazer?

Se o primeiro passo para lidar com o conflito de gerações no trabalho é o conhecimento (de cada perfil), o segundo é a ação, certo? Ainda não. Para administrar os diferentes anseios e personalidades é preciso ter capacitação. Ou seja, mais informações e aprendizado. E vale acrescentar que toda liderança necessita de instrução – e nesse caso não é diferente. 

O conflito de gerações no trabalho exige bastante dos gestores. E como estamos entrando em uma era de atuação à distância, essa necessidade se coloca ainda mais urgente. A questão aqui é dotar os gestores de conhecimento, estratégia e jogo de cintura. O programa de coaching da Optimus proporciona esse respaldo aos líderes. Além de orientar, desenvolve habilidades que permitem lidar com o conflito de gerações no trabalho.

Diante de pessoas de épocas e pensamentos tão distintas, é inevitável que haja conflito de gerações no trabalho. Basta pensar que enquanto alguns profissionais usaram a máquina de escrever, outros nasceram com o celular na mão. Isso por si só já mostra visões de mundo completamente diferentes. Nesse panorama, fica clara a necessidade de primeiro compreender cada história e se preparar para o desafio, certo?

Conflito de gerações no trabalho: como lidar

Eis então, que chegamos em como lidar com o conflito de gerações no trabalho. Então, destacamos quatro ferramentas simples, porém valiosas, em qualquer gestão.

  • Escute as pessoas: uma escuta atenta faz com que o gestor conheça o perfil e as necessidades de sua equipe. De maneira idêntica, dar voz aos colaboradores também ajuda a entender quais são os problemas que cada um está enfrentando com o colega. Essas informações são fundamentais para resolver o conflito de gerações no trabalho.
  • Empatia e compreensão: em primeiro lugar, é fundamental que o gestor tenha empatia com a sua equipe para driblar julgamentos e preconceitos. Compreender a história, as motivações e a formação de cada profissional ajuda a administrar o conflito de gerações no trabalho. Essa atitude também mostra consideração com o outro e serve de exemplo para o pessoal. Assim, todos abraçam a ideia de entender o ponto de vista um do outro, respeitando as diferenças.
  • Conheça o perfil de cada integrante da equipe: apesar do potencial para conflitos, esse encontro de gerações gera uma enorme riqueza. Imagine quanto conhecimento os mais experientes podem passar aos mais novos. E como os millennials e pós-millennials são capazes de abrir a mente da geração X e baby boomers. Dessa maneira, tornar isso realidade é promover inovações fantásticas, não é mesmo? Por isso, o desafio é unir esses perfis para que se complementem, compartilhem e construam juntos. Como consequência, será possível extrair o melhor de cada um.
  • É preciso se adaptar e se reinventar: é imprescindível que o líder esteja vivendo de acordo com o momento atual. Ou seja, algumas ações do passado não fazem mais sentido hoje. E para lidar com o conflito de gerações é essencial se adaptar e se reinventar quando necessário. A mesma dica vale para cada integrante da equipe – mas o exemplo deve vir de cima.

O desenvolvimento dessas habilidades pode ser bastante facilitado quando se tem o apoio de um coach. O aprimoramento profissional (e pessoal) ganha força porque conta com uma visão externa, racional e empática. Com ela, a tarefa de detectar pontos fortes e necessidades de melhorias, por exemplo, ganha uma amplitude maior e permite mergulhar profundamente na autodescoberta rumo à evolução. Assim, traçar metas e encontrar caminhos para alcançá-las se torna um processo ágil e focado. Conte com a Optimus Coaching Solutions para te ajudar a descobrir seu melhor você.