A pandemia de COVID-19 quebrou todos os paradigmas do home office. Em tempo recorde, as empresas e as pessoas tiveram que se adaptar à nova realidade. E o que era para ser temporário, ganhou popularidade em um caminho sem volta. Isso é, a flexibilidade no trabalho, que já era uma tendência, agora é uma questão de prioridade.

Neste post, vou abordar o assunto, mostrando dados de diversas pesquisas acerca do tema para discutir com você. Então vem comigo que o conteúdo traz muitos insights.

Pandemia: um divisor de águas para flexibilidade no trabalho

É público e notório que a pandemia de COVID-19 transformou as nossas vidas, em um movimento uníssono e global. As mudanças vão desde a visão de mundo, a forma como lidamos com o dia a dia até a nossa atuação profissional.

Antes da pandemia

A flexibilidade no trabalho é uma pauta discutida efetivamente há pouco mais de uma década. Inicialmente (leia-se antes da pandemia), não passava de uma previsão. Algo distante para uns, impensável para outros, e uma pequena minoria inserindo timidamente o trabalho remoto em sua cultura organizacional.

De acordo com o relatório “Tendências e Perspectivas do Trabalho”, apenas 10% dos entrevistados no Brasil trabalhavam de forma híbrida antes da pandemia. Isso mostra que o “anywhere office” era um conceito muito distante da realidade à época.

A grande maioria – 79% – atuava de forma presencial, ou seja, na configuração tradicional dos locais de trabalho. Os dados são da pesquisa realizada pela WeWork em parceria com a Consultancy Services By Page Resourcing (Page Group).

Durante a pandemia

A chegada da pandemia forçou o isolamento social no mundo todo a fim de conter a propagação do vírus. Isso gerou grandes reviravoltas na vida das pessoas. Como testemunhamos, na conjuntura corporativa não poderia ser diferente.

A flexibilidade no trabalho se tornou uma necessidade para atender às medidas sanitárias e se adaptar diante do “novo normal”. Tanto é que, durante a quarentena, 75% dos participantes do estudo estavam trabalhando remotamente. Há também aqueles que atuavam de forma híbrida, representada por 13%. Apenas 8% continuaram a sua atuação na configuração presencial.

Esses números deixam o cenário ainda nítido como o mundo virou do avesso em tão pouco tempo. Além da gritante disparidade na comparação do período pré-pandêmico, os dados mostram que para atravessar um dos períodos mais desafiadores da história, foi preciso implantar o que já era uma tendência – a flexibilização dos modelos de trabalho.

Pós-pandemia

A flexibilidade no trabalho era um benefício para poucos antes da pandemia. Durante a quarentena, uma parte das pessoas não viam a hora de poder voltar ao presencial. Já outros, se adaptaram rapidamente, expressando vontade zero para o que era antes.

O fato é que nesse período, muitas empresas se reinventaram e se reestruturaram. Algumas transformações ainda estão em curso e outras são efetivas nas corporações. Isso pode ser observado com os novos modelos de trabalho presentes na atualidade, mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

“Atualmente, 64% dos colaboradores estão trabalhando em modelo híbrido, 18% em formato remoto e 18% de forma 100% presencial. Esses dados já contrastam bastante com os da mesma pesquisa no ano anterior, quando o número de trabalhadores híbridos era de 78%, remoto 12% e presencial 10%”, afirma o relatório Tendências e Perspectivas do Trabalho.

Flexibilidade no trabalho veio para ficar

A chegada da flexibilidade no trabalho gerou uma mudança drástica indo da maioria presencial para a maioria na atuação remota. Embora o período de adaptação e a quarentena tenham sido conturbados para uns, o modelo híbrido se consagra como uma tendência global.

Isso mostra que a pandemia acelerou um processo de mudança no mundo dos negócios. Não é à toa que o anywhere office se tornou, de fato, um benefício para os profissionais atualmente.

Prioridade

Se no início as pessoas enfrentavam dificuldade no home office, hoje, o desafio é encontrar quem rejeite a atuação remota. De acordo com a pesquisa “Para além da revolução do híbrido: o paradoxo do trabalho flexível na América Latina”, 95% dos colaboradores considera a flexibilidade no trabalho como um fator decisivo na hora de aceitar um emprego.

E se esses números já impressionam, quando analisados os respondentes pertencentes a StartUps, o resultado é ainda maior: 100% consideram a flexibilização importante. Para cravar de vez essa prioridade, o relatório mostra que 78% das pessoas afirmam que trocariam de empresa devido a questões dessa ordem. O levantamento é fruto de uma parceria entre WeWork e Page Outsourcing.

O futuro do trabalho é flexível

As medidas restritivas da pandemia já estavam se afrouxando com o avanço da vacinação, mas a declaração do fim da pandemia, em maio de 2023, assegurava à população mundial, incluindo as pessoas do grupo de risco, que poderiam voltar aos escritórios. Naquele momento, uma nova era começou oficialmente.

Como vimos pelas pesquisas, a flexibilização do trabalho não só continua, como veio para ficar. O desafio agora é repensar sobre os espaços físicos e as relações – que agora são mais virtuais do que nunca.

As organizações e seus líderes buscam compreender as dinâmicas do mundo atual, projetando os próximos passos. Uma vez que o futuro do trabalho é flexível, é preciso encontrar um ponto de convergência entre os novos tempos, as relações entre os colaboradores, os desejos de cada integrante da equipe, e os objetivos da própria corporação.

Para enfrentar esse e outros desafios, entre em contato conosco!
Eu e todo o time da Optimus Coaching Solutions estamos preparados para ajudar você e a sua empresa a construir um futuro adequado a essa nova realidade.