Entender a realidade em que vivemos é um grande desafio. Por isso, a criação de ferramentas que apoiem uma tomada de decisão balanceada e eficaz é uma necessidade. Afinal, a humanidade tem passado por transições profundas, e os imprevistos as mudanças que delas resultaram exigem novas formas de encarar os fatos.

Provavelmente você já sentiu que as coisas hoje acontecem mais rápido que antes, e você está certo. O mundo está mais acelerado do que nunca. Para Thomas Friedman, colunista do The New York Times, são três acelerações que explicam o mundo hoje: a das mudanças climáticas, a do mercado e a lei de Moore, que defende que a capacidade dos computadores dobra a cada dois anos. Como resultado da lei de Moore, a velocidade do avanço das tecnologias superou a capacidade humana. Assim, a humanidade precisa aprender mais rápido e governos precisam atuar com mais inteligência.

O termo VUCA – volatility, uncertainty, complexity e ambiguity foi uma tentativa do exército americano de processar o fim da polarização da Guerra Fria no fim dos anos 80 e a consequente sensação de perda de propósito, já que não havia mais aquele inimigo habitual para combater. Assim, esses quatro pilares formaram um framework e seguiram sustentando o esforço de acompanhar a velocidade das mudanças pelas quais o mundo tem passado.

Rapidamente, o mundo corporativo percebeu que essas mudanças afetavam a todos e começou a considerar esses aspectos no gerenciamento dos negócios. No começo dos anos 2000, o termo já figurava em livros sobre estratégias de negócio porque esse acrônimo descrevia muito bem os cenários desafiadores e complexos que se sucediam de forma acelerada. E, se você avaliar esses pilares, verá que faz sentido.

Volatilidade

Tudo muda o tempo todo, tornando as escolhas muito efêmeras. O comportamento do consumidor de hoje não tem mais aquele tom passivo e conformado. É uma mudança geral, porque todos somos consumidores e, em alguma medida, já exigimos a valorização de sustentabilidade e da responsabilidade social na hora de escolher um produto ou serviço. Em outras palavras, o consumidor agora tem voz, quer identificar seus princípios e valores em uma marca e faz questão de ser ouvido.

Além disso, cada novo lançamento supera o modelo anterior, pressionando as pessoas a acompanharem essa sucessão, o que exige um constante aprendizado. Quer um exemplo? É só lembrar quando você trocou de celular pela última vez. Provavelmente você precisou aprender a usar uma nova funcionalidade, ou a configurar um novo atalho, por exemplo.

E, assim, novas práticas vão se sobrescrevendo, demandando reação rápida e muita flexibilidade. Os life learners saem na vantagem de novo, porque têm mais chance de estarem familiarizados com as tendências e projeções futuras.

Incerteza

É um resultado natural da volatilidade. Afinal, se as coisas mudam rapidamente, é natural que haja incerteza sobre o futuro. Fazer previsões ou até mesmo se planejar são atividades que estarão comprometidas sem a aceitação da imprevisibilidade.

Dependendo do que está sendo avaliado, a incerteza aumenta ou diminui, mas em todo caso, conhecer os agentes de maior impacto ajuda a modular a cautela e o arrojo. O que não pode acontecer é se deixar derrotar pela incerteza! Visto que inevitavelmente o mundo sofre mudanças constantes e não há escolha quanto a isso, o melhor é acompanhar.  

Complexidade

Neste cenário globalizado em que vivemos, as variáveis são inúmeras e muitas delas estão interligadas. E em muitos casos não temos como controlar esses fatores, o que dificulta a busca por soluções.

Na tomada de decisões entram fatores como, por exemplo, questões culturais, demandas locais, situação econômica e política. Eles podem ser conflitantes, complementares ou até mesmo excludentes – e isso complica um pouco as coisas, né?

Aí compensa reunir o máximo de informações possível, tentar prever como as coisas vão interagir entre elas e buscar saídas que proporcionem equilíbrio e coloquem o planejamento na direção desejada.

Ambiguidade

Muitas situações hoje se carregam um caráter contraditório, confuso ou incompleto. Aliás, dada a velocidade com que o conhecimento é gerado e transmitido, é comum que ele não seja absorvido adequadamente, tornando muitos saberes insuficientes e sem utilidade.

E, se você combinar os outros elementos VUCA, verá que este mundo volátil e complexo gera incerteza e ambiguidade. Afinal, as interpretações sobre uma mesma informação podem ser diferentes, já que o acesso à informação não é uniforme, tampouco o seu processamento cognitivo. A chance de erros é enorme! Então, além de muita atenção, precisamos ter foco. Quem trabalha a inteligência emocional pode se sair melhor nessa tarefa.

Um framework VUCA

A revista Harvard Business Review criou um framework interessante para trabalhar o conceito VUCA. Neste post, fizemos uma tradução livre, mas você pode encontrar o original aqui.

A revista Harvard Business Review criou um framework interessante para trabalhar o conceito VUCA.

Como lidar com tudo isso?

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