A Grande Evasão é uma tendência global recente e reflete o grande número de funcionários que estão deixando seus empregos, mesmo sem um segundo emprego em vista. Eles estão em busca de melhores oportunidades, a possibilidade de evolução na carreira, segurança psicológica, propósito ou mesmo um estilo de vida mais versátil.

Só no Brasil, cerca de um terço da força de trabalho considera deixar seus empregos nos próximos 3 a 6 meses, segundo um estudo da McKinsey. Aqui, os principais motivos são remuneração inadequada e falta de oportunidades de desenvolvimento. O impacto desse movimento pode ser de 10 a 15% sobre as receitas, fruto de custos de recrutamento, desenvolvimento e perda da produtividade.

Como coach executivo, acredito que essa onda pode ser vista como uma oportunidade para as empresas revisarem o que pensam sobre seus funcionários e como se relacionam com eles para buscar uma conexão mais empática. Embora as corporações acreditem saber o que seus colaboradores desejam, os dados mostram uma incompatibilidade entre esta visão e a dos funcionários.

Nos EUA, por exemplo, mais de 15 milhões de pessoas deixaram seus empregos, o que vem provocando disrupção nos negócios. As empresas, em vez de investigar os reais motivos de seus funcionários estarem partindo, têm adotado soluções improvisadas, como benefícios financeiros.

Os funcionários, por sua vez, se sentem desvalorizados em um relacionamento transacional que ignora suas reais necessidades.

É importante que as corporações entendam as motivações e necessidades de seus funcionários e estejam dispostas a oferecer opções de trabalho que acomodem essas necessidades.

Isso pode incluir horários de trabalho maleáveis, valorização dos aspectos humanos do trabalho, programas de desenvolvimento profissional e outras iniciativas que demonstrem que a organização valoriza seus funcionários.

Um problema ou uma oportunidade?

Ao mesmo tempo, apesar de ser uma oportunidade, A Grande Evasão também pode representar um risco para os negócios. Se os empregadores não conseguirem atender às necessidades de seus funcionários, podem perder talentos valiosos para a concorrência.

É fundamental que as companhias adotem uma abordagem cuidadosa para lidar com essa tendência, trabalhando para entender as necessidades de seus funcionários e implementar medidas para mantê-los engajados e motivados.

Afinal, A Grande Evasão está longe de acabar – é o que sinalizam os 40% dos entrevistados pela McKinsey que afirmaram haver uma probabilidade no mínimo moderada de deixarem o emprego nos próximos 3 a 6 meses. E eles estão em todos os setores da economia.

Quem souber reagir vai se destacar

Em resumo, A Grande Evasão é um movimento real que deve ser levado a sério. É importante ser proativo ao lidar com essa questão, entendendo as necessidades dos funcionários e criando soluções que acomodem essas demandas.

As empresas que conseguirem fazer isso serão mais bem-sucedidas em reter talentos e manter a motivação e o engajamento. E, como metade das empresas brasileiras afirma não ter os talentos certos para atingir seus objetivos estratégicos traçados para os próximos 5 anos, de acordo com a McKinsey, o desafio é ainda maior.

É preciso oferecer as vantagens certas para atrair estes talentos. As soluções que anteriormente renderam bons resultados já não atendem mais às expectativas de trabalhadores em um mundo BANI. Por isso, o momento é de reconhecer que o mundo do trabalho está se transformando – e empresas e líderes também têm que se reinventar.

Eu acredito que a grande evasão não é um desafio exclusivo do RH, mas um problema que afeta toda a corporação. É importante que as lideranças também ajam para garantir um ambiente de trabalho positivo, atrativo e motivador.

As lideranças têm um papel fundamental a desempenhar na criação de uma cultura de trabalho que valoriza e respeita seus funcionários. Isso pode incluir a implementação de políticas de trabalho flexíveis, bem como a promoção de um ambiente de trabalho colaborativo, inclusivo e acolhedor.

Além disso, elas devem estar dispostas a compreender as necessidades e preocupações de seus funcionários e trabalhar em colaboração com eles para encontrar soluções.

Eu sei como ajudar uma empresa a lidar com A Grande Evasão

Como coach executivo com experiência internacional em multinacionais de grande porte, acredito que a melhor maneira de ajudar uma organização a lidar com A Grande Evasão é através de uma abordagem estratégica e colaborativa. Algumas formas de ajudar a lidar com esse desafio são:

Análise da situação atual: avaliar a situação atual e entender as razões pelas quais os funcionários estão deixando a companhia. Isso pode ser feito através de pesquisas de clima organizacional, entrevistas com funcionários e análise de dados de rotatividade.

Identificação das necessidades dos funcionários: entender as necessidades e preocupações dos funcionários e trabalhar em conjunto com eles para encontrar soluções. Isso pode incluir a criação de programas de desenvolvimento profissional, oportunidades de progressão na carreira, políticas de trabalho flexíveis, entre outras medidas.

Desenvolvimento de uma estratégia de retenção de talentos: com base na análise da situação atual e na identificação das necessidades dos funcionários, vamos desenvolver um plano que seja alinhado aos objetivos da empresa e às necessidades dos funcionários.

Treinamento e desenvolvimento de lideranças: desenvolver habilidades em gerentes e líderes, como skills de comunicação eficazes, construir uma cultura de trabalho inclusiva e colaborativa, bem como incentivar a participação dos funcionários no processo de tomada de decisão.

Acompanhamento e ajustes: monitorar e avaliar a eficácia da estratégia de retenção de talentos e fazer ajustes conforme necessário. Isso pode incluir a realização de pesquisas de clima organizacional regularmente e a criação de fóruns de feedback para garantir que as vozes dos funcionários sejam ouvidas.

Um pouco mais sobre minha experiência

Ao longo da minha carreira, trabalhei em diversas empresas de grande porte em vários países ao redor do mundo, o que me permitiu adquirir uma compreensão profunda das complexidades e desafios enfrentados pelos líderes em diferentes culturas e contextos.

Como coach executivo, minha missão é ajudar os indivíduos a maximizarem suas habilidades e talentos únicos, aprimorarem suas aptidões de liderança e tomarem decisões inteligentes que impulsionam seus negócios para o sucesso. Minha abordagem é holística, trabalhando com cada pessoa individualmente para entender seus objetivos, desafios e motivações e criar um plano de ação personalizado que leva em consideração suas necessidades específicas.

Acredito que o sucesso nos negócios se baseia em autoconhecimento e autoconsciência. Por isso, meu trabalho começa ajudando as pessoas a entenderem suas próprias forças e fraquezas, seus pontos cegos e padrões comportamentais. Em seguida, trabalhamos juntos para identificar oportunidades de crescimento e desenvolvimento, criando uma estratégia clara e definida para alcançar os objetivos estabelecidos.

Ao longo dos anos, tive o privilégio de ajudar muitas pessoas a alcançarem seu potencial máximo, melhorando suas habilidades de liderança, expandindo suas redes de contatos e, em última análise, alcançando o sucesso em suas carreiras e negócios. Meu objetivo é continuar ajudando pessoas e negócios a crescerem e evoluírem, trabalhando juntos para construir um futuro melhor e mais próspero para todos.

Posso ajudar você e a sua empresa a superar a Grande Evasão, tornando-a uma oportunidade de crescimento!